Ontem, na esquina da minha casa, encontrei esse despacho. Não sei o que é, a quem se destina e, muito menos, quem fez e com que intenção. Sabemos que muitos cultos também realizam este tipo de prática, então, pode ser que tenha sido feito por alguém que não seja da Umbanda.
Seja como for, vamos imaginar que foi alguém da Umbanda e vamos refletir sobre este tipo de coisa que, infelizmente, é ainda bastante comum nas cidades e uma das razões que inspiram desconfiança e temor na sociedade em relação a nossa fé.
Hoje eu passei de novo por este local e, como esperava, tudo estava espalhado. O copo estava quebrado, a farofa se espalhou por todo o chão e sujeira já descia rua abaixo...
É por esta razão que, na Umbanda que pratico, não fazemos nenhum tipo de oferenda/despacho na rua ou em qualquer outro lugar que não seja o próprio terreiro... A fé não pode estar acima do bom senso gerando lixo e medo nas pessoas que vivem em torno!
É urgente que os umbandistas acordem e parem de deixar oferendas/despachos nas encruzilhadas, matas, rios, cachoeiras, pedreiras, jardins, praças, enfim, em quaisquer pontos de força, pois uma hora depois de firmado o trabalho tudo não passará de lixo!
A exceção, claro, fica para as oferendas ecologicamente corretas, feitas com produtos que a própria natureza degradará, porém, mesmo nestes casos, é preciso fazê-las longe do olhar da sociedade... Penso que adianta muito pouco fazer uma oferenda biodegradável na esquina da casa de alguém...
Reflitamos!
Leonardo Montes
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