Basicamente, existem três tipos de terreiros: abertos, discretos e secretos!
Como o próprio nome indica, terreiros abertos são os que recebem quaisquer pessoas. São casas que realizam sessões públicas e todos podem participar. Basta vir no dia de trabalho. Geralmente, possuem perfis em redes sociais, placas na fachada da instituição e divulgam seus trabalhos a todos os interessados por todos os meios possíveis.
Terreiros discretos são os que funcionam de modo a chamar pouca atenção. Geralmente, não possuem fachada que indique sua localização e, se possuem redes sociais, normalmente, são mais restritas. Seus trabalhos funcionam basicamente por indicações. Podem receber pessoas novatas, mas isso não costuma ser muito frequente. Sabe quando você escuta atabaque tocando, mas não sabe de onde vem por que não conhece nenhum terreiro naquela localidade? Provavelmente, é um terreiro discreto.
Os terreiros secretos, como o próprio nome indica, são terreiros que pouquíssimas pessoas conhecem. Geralmente, funcionam na casa do dirigente e recebem um número muito restrito de pessoas. Normalmente, não possuem nada que chame a atenção: nem atabaque, nem fachada, nem rede social. Quase sempre, formam-se em torno de uma família e seus trabalhos existem basicamente para atender a própria família, amigos e conhecidos.
Certamente, toda generalização possui suas imprecisões. Contudo, creio que o resumo apresentado explica bem as constituições mais comuns dos terreiros de Umbanda.
No entanto, seja como for, grande ou pequeno, aberto, discreto ou secreto, todo terreiro de Umbanda é um ponto de luz e existe para praticar a caridade!
Leonardo Montes
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