Kiumba é uma palavra de origem Bantu que significa “alma penada”. No contexto da Umbanda, é utilizada para designar um espírito muito inferior que se compraz na prática do mal.
São espíritos pouco evoluídos e com volúpia quase insaciável. Espíritos desta natureza são muito perigosos, pois suas motivações partem de uma atrasada concepção de vida e, por isso, não se incomodam em praticar/incentivar as maiores atrocidades.
Mentem, inventam as mais absurdas histórias e, quando se apossam dos médiuns, fazem tudo para enganar e destruir. Não se importam em fingir ser quem não são, usam os nomes mais santos, assim como não se importam em falar os maiores absurdos se com isso conseguirem atrapalhar a vida de quem quer que seja.
São o mais próximo possível da figura mítica dos demônios.
Certa vez, assisti a um vídeo de extrema violência (destes que as pessoas mandam por WhatsApp sem avisar do que se trata) e aproveitei a horrorosa experiência para refletir sobre a natureza inconsequente de um Kiumba.
O vídeo mostrava um jovem assassinando uma pessoa com atos de extrema crueldade e, ao final, comemorou o crime bebendo um copo de cerveja enquanto gesticula para a câmera como alguém que comemorava o gol do seu time favorito...
Nenhum assombro no rosto. Alegria genuína por cometer uma atrocidade. Comemoração efusiva pelo mal praticado. Comportamento típico de um Kiumba, encarnado...
Por sua natureza maldosa e inconsequente, são frequentemente requisitados pelos Magos Negros para executar trabalhos de magia negativa que tanto vemos as pessoas buscarem.
Alguns são bastante inteligentes e conseguem mesmo enganar os médiuns mais experientes, razão pela qual (sempre bom lembrar), o velho ensino: orai e vigiai, constantemente!
Felizmente, não são muito comuns e, frequentemente, são barrados pelos exus quando tentam penetrar algum terreiro sério. Aliás, não fosse a proteção destas entidades, os Kiumbas dificultariam qualquer trabalho de natureza espiritual, pois se tivessem livre acesso, virariam o terreiro do avesso.
Enfim, este é apenas um breve resumo.
Leonardo Montes
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